Início Economia Vai comprar casa? Não cometa estes três erros

Vai comprar casa? Não cometa estes três erros

Só depois de conhecer os erros que não deve cometer no momento da compra de habitação, de acordo com o ComparaJá, é que poderá seguir com a sua decisão. Note que esta informação poderá valer uma grande poupança e poupar-lhe uma dor de cabeça.

De acordo com a plataforma ComparaJá, os portugueses continuam a cometer erros quando chega o momento da decisão de comprar casa.

De acordo com a plataforma ComparaJá, os portugueses continuam a cometer erros quando chega o momento da decisão de comprar casa. E, por vezes, dificilmente há volta a dar. Saiba que antes de tudo o resto a considerar, o ponto de partida é escolher a casa. De seguida, o financiamento. Aqui, note-se que é essencial comparar as ofertas das várias instituições financeiras, refere a plataforma, de forma a escolher o empréstimo direcionado para si e para as suas necessidades.

Só depois de conhecer os erros que não deve cometer no momento da compra de habitação, de acordo com o ComparaJá, é que poderá seguir com a sua decisão. Note que esta informação poderá valer uma grande poupança e poupar-lhe uma dor de cabeça.

1. Ter mudado recentemente de emprego

Enquanto entidade credora, o banco precisa de minimizar o risco que corre por estar a emprestar dinheiro, e vai fazê-lo de muitas formas, sublinhe-se. Uma delas é perceber a sua situação profissional, ou seja, como estão suas finanças.

Faz notar o ComparaJá que os bancos preferem emprestar dinheiro àqueles que se encontram com uma profissão estável. Por isso, se mudou de emprego recentemente, talvez não seja ainda altura de recorrer a um crédito para comprar casa.

2. Investir numa casa por recuperar desconsiderando os reais custos extra

No mercado imobiliário encontra facilmente à venda uma casa espaçosa a um valor muito competitivo. No entanto, quando verifica as condições do imóvel, percebe que não são as mais propícias. A casa poderá estar mesmo degradada e pede obras urgentes de recuperação para se tornar habitável.

Aqui, poderá compensar e poderá não compensar fazê-lo. Por um lado, pode acabar por fazer um excelente negócio, por outro, não subestime as suas competências enquanto arquiteto. Assim, tenha sempre em atenção os custos futuros que pode vir a ter em obras.

Pode parecer aliciante iniciar um investimento do tipo, mas pode igualmente levá-lo à miséria, salienta a plataforma. 

3. Não comparar outros encargos associados a comprar casa

Recorde-se que existem encargos associados à compra de um imóvel, como impostos, condomínio, comissões relativas ao empréstimo do banco, seguro de vida crédito habitação e multirriscos. Despender algum tempo a conhecer estes ‘extras’ e a forma como impactarão as suas finanças pode até, numa primeira fase, demovê-lo da ideia de comprar casa.

  • IMI e IMT

Exceto casos em que pode beneficiar de isenção de pagamento de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), terá de lidar com este imposto anualmente, a partir do momento em que compra o imóvel. Este imposto corresponde a uma taxa aplicada sobre o valor patrimonial tributário do imóvel.

É também importante que considere o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas (IMT), pago antes do ato da compra do imóvel. O IMT é uma taxa estabelecida aquando do Orçamento de Estado e é aplicável sobre o valor tributário do imóvel ou sobre o valor declarado na escritura do mesmo.

  • Quotas de condomínio

Quando possui uma propriedade horizontal, é obrigado a pagar uma quota mensal, trimestral ou semestral de modo a que todos os habitantes do edifício assegurem a manutenção do prédio, bem como o pagamento de serviços relativos às áreas comuns do edifício, dos quais todos os condóminos usufruem. Sublinhe-se que cada quota é proporcional à fração de cada condómino.

  • Comissões do banco

Quem decide comprar casa não dispõe, regra geral, do total do valor em mãos, refere o ComparaJá. Por isso, há que recorrer a um crédito à habitação. A questão é que as instituições bancárias também cobram determinadas comissões que acrescem a este valor e não estar prevenido para esses encargos pode ser problemático. 

Note que estas comissões variam de banco para banco, tanto em número como em valor, variando também as taxas de juro e o spread. Serão também cobradas as despesas inerentes ao contrato de crédito, no momento da formalização do contrato.

  • Os seguros

Outro aspeto importante a ter em conta são os seguros implicados no crédito. Pela parte dos bancos, é prática comum exigir-se que se faça um seguro de vida e um seguro multirriscos, cujos valores, incluídos na prestação mensal, também podem variar.

De qualquer das formas, terão nas contas um peso considerável, que não pode ser negligenciado.

Leia Também: Crédito malparado da banca portuguesa baixa para 4,6% no 1.º trimestre

Exit mobile version