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Berardo mudou estatutos da dona da coleção de arte para reduzir poder de bancos credores – como aconteceu

A audição a Joe Berardo pode ter terminado nas salas de comissões do Parlamento, mas o dia não acabaria sem um momento inusitado… fora da Assembleia. Na porta lateral da AR, por onde costumam sair deputados, jornalistas e depoentes a partir de certa hora, estavam à espera de Joe Berardo agentes de execução para o notificarem num dos processos de cobrança contra o comendador (sendo que o último que se conhece é o processo conjunto dos três bancos CGD, Novo Banco e BCP, no valor de 962 milhões de euros).

Berardo saiu, de facto, pela porta lateral, mas o grupo de três(?) pessoas com documentos que o esperavam — e que nunca confirmaram ao que vinham nem a que entidade pertenciam — viram o grupo de jornalistas e as várias câmaras de TV e terão preferido não notificar o devedor sob todos os holofotes. Iniciou-se então uma “perseguição”, com Berardo e advogado à frente, seguidos pelos jornalistas e os “agentes de execução” — mais distantes — à procura do momento adequado (presumivelmente longe das câmaras) para entregar a notificação. O que, pelo menos que a imprensa tenha testemunhado, não chegou a acontecer. Algumas ruas mais abaixo, Joe Berardo e o advogado meteram-se numa garagem de estacionamento, depois no carro e arrancaram. Boa noite e obrigado por ter acompanhado a audição de Joe Berardo no Observador.

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